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A Decisão da Irmã Oilma

Hoje, 13/09/2011, quando os obreiros bíblicos Miguel e Valmir F. Nascimento passaram em minha casa para pegar a minha esposa, Rosangela, para acompanhá-los numa das lições finais de um estudo bíblico a uma família aqui de Frutal – para quem ela havia apresentado as primeiras lições – trouxeram, também, vários envelopes com os dízimos dos irmãos de Itapagipe.

Ali, entre os vários envelopes, estava um contendo o primeiro dízimo da querida irmã Oilma Pedro do Nascimento, mãe da irmã Aparecida [já batizada], matriarca da família e, até então, líder espiritual forte numa outra igreja da cidade.

Sem sombra de dúvidas, ao conferir os nomes dos doadores e, em seguida, os valores correspondentes para encaminhá-los à tesouraria da Igreja de Frutal [na IASD, quem cuida do dinheiro da Igreja é o(a) tesoureiro(a)], eu me emocionei bastante ao ver ali a materialização daquilo que o meu amigo obreiro bíblico, Valmir, havia me falado no dia anterior: “A irmã Oilma decidiu-se, finalmente, pelo batismo!”

Quando ele me disse isso, no dia anterior, a alegria e vibração foram imensas! Era a culminação de meses de espera em oração; foram dezenas de visitas à sua casa (eu, mesmo, estive lá várias vezes; praticamente em todas as ocasiões em que fui a Itapagipe) por parte de Valmir e outros obreiros – isso, antes, durante e após as conferências.

Houve muitas pressões (até chantagens...) da parte do líder espiritual da sua antiga igreja e, também, da parte dos membros e dos seus familiares... Foram vários apelos diretos que fiz à irmã Oilma, nos dois batismos já efetuados no grande salão de reuniões e nas demais vezes em que estive pregando em Itapagipe; nessas ocasiões, embora já estivesse freqüentando os cultos principais, ela não havia tomado a decisão pelo batismo, pois, segundo ela, haviam uns pequenos detalhes a serem acertados antes de desligar-se da outra igreja.

Agora, com os laços que a prendiam à mentira desfeitos, a irmã Oilma está feliz e animada na fé e, com certeza, a sua decisão consciente e inabalável à Verdade irá render muitos frutos para a vida eterna; afinal, é para isso mesmo que o Senhor Jesus nos salvou e nos chama a ligar-nos à Sua última Igreja aqui na Terra: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça da Água da Vida” (Apocalipse 22:17).

Como conseqüência direta da decisão da irmã Oilma, mais duas pessoas já tomaram a decisão e serão batizadas, com a graça de Deus, num dos diversos batismos marcados para o mês de outubro.

Estas conversões à Verdade nos fazem lembrar alguns textos inspirados que mostram o poder irresistível da Palavra de Deus, quando secundada pela unção poderosa do Espírito Santo: 
Alguém mais poderoso do que os mais fortes poderes do inferno pode tomar de Satanás a presa, e, sob Sua orientação, os anjos celestes levarão de vencida a batalha contra todas as potestades das trevas e firmarão o estandarte da verdade e da justiça naquela cidade”. – Evangelismo, pág. 39.

“Há um poder que o Espírito de Deus pode transmitir à verdade. À medida que a luz é projetada na mente, uma convicção se apoderará dos corações, que será forte demais para ser resistida”. – Evangelismo, pág. 37.


Foto 1: Da esquerda para a direita, obreiros bíblicos Valmir e Miguel, acompanhados pelo irmão "Toninho ADRA", de Guarulhos-SP.



Foto 2: O obreiro Bíblico Valmir F. Nascimento e o "grande troféu" para Jesus das Conferências de Itapagipe: Irmã Oilma Pedro do Nascimento.

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A Lista de Moisés

De início, este título parece mais com o nome de algum filme; tipo “A Lista de Schindler” (Oscar Schindler), sobre o homem que virou herói por ter salvado da morte, nos campos de concentração nazista, 1.200 judeus.

Não! Não se trata de uma lista de nomes de pessoas a serem (ou que foram) salvas da morte. Não é uma lista “de gente”, mas, sim, de coisas; ela, também, não foi feita por um adulto famoso, e, sim, por uma “simples” criança: pobre, carente e anônima!

A lista em questão, feita pelo pequeno Moisés, quando, junto com a irmã Sônia, tesoureira da Igreja Adventista de Frutal, estivemos distribuindo vários cobertores nas casas de pessoas carentes, previamente cadastradas, da pequena cidade (distrito) de Aparecida de Minas, incluía os seguintes itens:

- Banana.
- Uva.
- Danone.
- Bala.
- Chocolate.  

Para qualquer pessoa, tipo eu e você, que vive sempre com a geladeira e as despensas cheias de alimentos, frutas, guloseimas e muitas outras coisas deliciosas, a “Lista de Moisés” pode parecer simples, despretensiosa e até insignificante; para ele, não!

Não se tratava do objeto de consumo, trivial, de pessoas abastadas e até enfastiadas com a quantidade de opções (pluralidade) com que se deparam cotidianamente. Não era nada disso! Era “apenas” a expressão singela do desejo de uma criança de quatro anos de ter em mãos e poder deliciar-se com estas “finas iguarias”.

Sim, “A Lista de Moisés” era importante! Era VIP! Afinal, se era importante para ele, uma criança de apenas quatro anos de idade, tinha que ser, também, importante para nós, adultos; por isso, nós atendemos ao seu singelo pedido – levando tudo aquilo que constava da sua listinha.        
  
Em momentos como este, é que nós paramos para pensar melhor sobre o significado da vida e o real valor das coisas. Nós desperdiçamos tanto o nosso tempo e os nossos demais recursos “correndo atrás de vento” – como afirmou o sábio Salomão.

Gastamos tão mal o dinheiro; na maioria das vezes, o esbanjamos comprando coisas que não precisamos – que já temos em quantidade – e que jamais viremos a usar! Nas grandes igrejas evangélicas [verdadeiras catedrais] disputamos, muitas vezes, quem vai usar o vestido ou terno mais bonitos e, só de fachada, alguns gastam tudo o que tem e o que esperam vir a ganhar só para dizer: “Sou o primeiro a ter um carro xxxxx, nesta igreja!” No entanto, é preciso tão pouco para trazer alegria a uma criança pobre! É preciso tão pouco para prover roupinhas para um bebê de família carente! É preciso tão pouco para complementar a alimentação e trazer dignidade a uma família pobre!

Nosso Mestre nos deixou orientações seguras a esse respeito: “[...] porque os pobres, sempre os tendes convosco [...]” (João 12:8). Nesse contexto, a Sua recomendação é a seguinte: “Não será por falta de oportunidades, que vocês deixarão de atender a uma pessoa faminta, carente ou necessidade de bens terrenos!” É só olhar para os lados e, como diz aquele hino, veremos inúmeras pessoas “comendo miséria para não morrer”.

E isso é algo diário, a miséria e carência de tudo já faz parte do cotidiano dessas pessoas. O que me faz lembrar de uma frase dita por um padre num programa de rádio: “Tem gente que pensa que pobre só come uma vez por ano: no Natal!” Não!

Definitivamente, não! Pensar apenas numa ação pontual, em favor dos pobres e desvalidos, é muito pouco! Está certo que é melhor do que não fazer nada o tempo inteiro, como alegarão alguns – mais afeitos à ação do marketing e à luz dos holofotes. No entanto, o Mestre nos lembra: “os pobres, sempre os tendes convosco”.

O grande Billy Graham disse certa feita que devemos ir até os pobres com a Bíblia numa mão e com um pão na outra; e um detalhe importante: “jamais deveríamos ficar chateados, fazer cara feia, se eles quiserem pegar primeiro o pão material” – e deixarem por último, alguns nem vão aceitar, o Pão do Céu: Jesus.

Bem, voltando à “Lista de Moisés” para concluir este texto, lembro aqui que Jesus disse algumas coisas muito singelas com respeito a estes pequenos gestos de bondade para com as pessoas carentes: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:34-40).  

“Qual não será a surpresa de muitos, no dia do juízo, quando virem as suas perspectivas goradas, porque exercitaram uma fé espúria e realizaram obras mal-direcionadas. Sim, porque os critérios de julgamento de Deus não são aqueles que muitos estão à espera. Jesus diz claramente que seremos julgados por aquilo que fizermos de fato, e, não, por aquilo que aparentamos fazer, ou por aquilo que dissermos que fizemos”.

Isso acontece “porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior; porém o Senhor, o coração” (I Samuel 16:7, u.p.) “Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que são Seus representantes na Terra. Pô-los entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos. A piedade e a benevolência a eles mostradas são aceitas por Cristo como se o fossem para com Ele mesmo. Um ato de crueldade ou negligência para com eles é considerado como se fosse praticado a Ele”. – Beneficência Social, pág. 175.

Nós sabemos que um dos mais fortes sinais ou indicativos da proximidade da Volta de Jesus é a insensibilidade das pessoas para com a dor e sofrimento dos pobres: “Sabe, porém, isto: Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos [...] desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem [...]” (II Timóteo 3:1-3).

No livro “Tempestade à Vista”, Billy Graham faz uma declaração estarrecedora, porém 100% verdadeira: “Alguns editores de noticias nacionais insistem em que o mundo já está cansado de ouvir falar de africanos que morrem de fome. Dizem eles: ‘Parem de nos mostrar fotos de crianças morrendo de fome. Não queremos saber disso’. Todavia, há algo terrivelmente errado quando pessoas que têm tanto mostram-se indiferentes diante das pessoas que têm tão pouco”.

Amados, este é um contundente “sinal dos tempos”! Entretanto, eu e você, na qualidade de cristãos que amam e aguardam ansiosamente o Senhor Jesus, jamais deveremos nutrir este espírito maligno; pelo contrário, devemos corresponder à expectativa divina: “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos se não desfalecermos. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:9-10).

Nesse sentido, Tiago nos convida a refletir sobre o valor ou real consistência da nossa religiosidade ou profissão de fé: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,

E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tiago 2:14-17).

Para Tiago, não tem enganação; ou você é “8” ou “80”! Ou você é cristão verdadeiro, que “ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, ou é mais um farsante querendo posar de religioso! Ou você e eu somos pessoas de fé viva, operante, ou estamos atrelados a uma fé morta! Ou somos discípulos de Jesus e temos uma religião genuína (Tiago 1:27) e prática, ou apenas simulamos cristianismo apegados às práticas da religião!

Será que temos “religião” suficiente que sobreviva ao escrutínio divino? A nossa fé é viva, operante, ou, como diz um amigo, já está “mortinha da Silva”? Bem, eu tenho experimentado uma receita infalível para mantê-la viva [a fé] ou reavivada a cada dia; a prescrição é simples e encontra-se na primeira estrofe* da letra do hino 315, do Hinário Adventista:

“Lança os olhares em torno de ti./ Sim, ajuda hoje a alguém! Sê um auxílio ao teu próximo ali./ Sim, ajuda hoje a alguém!/ Sim, ajuda hoje a alguém;/ Demonstra-lhe amor também;/ Remove o temor e promove o amor;/ Oh, sim, ajuda hoje a alguém”.

E aí, que tal tirar os olhos do “centro do Universo” (dizem que pelo GPS mais usado é o “meu umbigo”) e lançar em torno de onde você mora? Com certeza, você irá encontrar muitos “Moisés” com as suas singelas “Listas” de necessidades imediatas, sonhos, pequenos desejos, e pequenas [pra você] expectativas que facilmente poderão ser atendidas.  Então, o que você está esperando? Mãos à obra!


- Pastor Elizeu C. Lira – Coordenador da Missão Global Frutal    

* Vale a pena ler e meditar em todas as estrofes deste maravilhoso hino: “Hoje Ajuda a Alguém”.               

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