"Tenham pena dos que têm dúvidas; salvem e tirem essa gente do fogo" (Judas, v. 22, BLH).
A mulher procurou-me, à saída, logo após eu ter pregado num dos grupinhos que compõe o meu distrito pastoral. Quando ela disse que "uma hora precisava falar comigo", perguntei-lhe automaticamente: "Pode ser agora?"
Ela confirmou que sim e, enquanto o marido segurando uma menininha linda, filha do casal, permaneceu do lado de fora do pequeno salão de reuniões, nós conversamos - na presença de alguns dos líderes da congregação.
Enquanto ela falava, contemplando o rosto jovem e bonito, mesmo presentes marcas de sofrimento físico e emocional, eu mal podia acreditar no fato de ela ter outros três filhos em idade juvenil. Pegando emprestada uma expressão muito usada por um velho amigo: "O pior é que tem!"
São três crianças - todas com menos de 12 anos - que ora viviam com o pai e ora viviam com a mãe e, portanto, com o padrasto. Isso, quando o pai biológico não estava preso, o que acontece com freqüência, e enquanto o padrasto não se "cansou" delas: O que veio a acontecer recentemente.
No meio desta questão, que por si só já constitui um drama real, encontra-se o relacionamento do casal - que já vinha "capengando" faz tempo e, com a presença das crianças, acabou de estragar: Azedou de vez.
A esta altura, ela me fala de um sem número de agressões verbais (daquelas que machucam e às vezes arrebentam a pessoa por dentro...) e outras várias agressões físicas. Com os olhos marejados de lágrimas, me conta que já teve ocasiões em que não conseguiu dormir - com medo de que ele cumprisse as ameaças de matá-la.
Impotência Humana
Esta não foi a primeira vez e, com certeza, não será a última em que me deparo com esse tipo de situações, verdadeiros dramas, em que as pessoas expõem o que há de melhor e o que há de pior na espécie humana.
O único fio condutor, que une este a vários outros casos, é a minha incapacidade de resolver a situação de forma plenamente satisfatória ou, sequer, menos traumática possível.
Explico: Ela me falou que vai largar o marido, no que tentei dissuadi-la, mas a sua grande preocupação é com os outros três filhos que, devido à carência de amor, acabam agindo com rebeldia.
Não é preciso ter um conhecimento mínimo de psicologia para concordar com a jovem mãe quanto à "fonte" da rebeldia juvenil. Após dizer isso, ela me falou dos sonhos: Gostaria, caso houvesse possibilidade, de vir a trabalhar num dos nossos colégios para que, desta forma, os filhos pudessem ter uma educação cristã e, assim, vivessem a mesma fé professada por ela.
Conversando com a minha esposa sobre isso, a certa altura ela me falou o seguinte: "Como ela vai se manter? Como ela iria sustentar quatro crianças, ainda que - por uma hipótese improvável - conseguisse um emprego próximo de um dos nossos colégios?"
Em seguida, ela deu o "tiro de misericórdia" nas pretensões da nossa sofredora irmã de igreja: "O máximo que ela poderia conseguir é um trabalho como faxineira e, com isso, não iria dar nem sequer para sustentar as crianças!" Ela estava certa. Infelizmente, era a dura realidade dos fatos!
Enquanto ela falava, contemplando o rosto jovem e bonito, mesmo presentes marcas de sofrimento físico e emocional, eu mal podia acreditar no fato de ela ter outros três filhos em idade juvenil. Pegando emprestada uma expressão muito usada por um velho amigo: "O pior é que tem!"
São três crianças - todas com menos de 12 anos - que ora viviam com o pai e ora viviam com a mãe e, portanto, com o padrasto. Isso, quando o pai biológico não estava preso, o que acontece com freqüência, e enquanto o padrasto não se "cansou" delas: O que veio a acontecer recentemente.
No meio desta questão, que por si só já constitui um drama real, encontra-se o relacionamento do casal - que já vinha "capengando" faz tempo e, com a presença das crianças, acabou de estragar: Azedou de vez.
A esta altura, ela me fala de um sem número de agressões verbais (daquelas que machucam e às vezes arrebentam a pessoa por dentro...) e outras várias agressões físicas. Com os olhos marejados de lágrimas, me conta que já teve ocasiões em que não conseguiu dormir - com medo de que ele cumprisse as ameaças de matá-la.
Impotência Humana
Esta não foi a primeira vez e, com certeza, não será a última em que me deparo com esse tipo de situações, verdadeiros dramas, em que as pessoas expõem o que há de melhor e o que há de pior na espécie humana.
O único fio condutor, que une este a vários outros casos, é a minha incapacidade de resolver a situação de forma plenamente satisfatória ou, sequer, menos traumática possível.
Explico: Ela me falou que vai largar o marido, no que tentei dissuadi-la, mas a sua grande preocupação é com os outros três filhos que, devido à carência de amor, acabam agindo com rebeldia.
Não é preciso ter um conhecimento mínimo de psicologia para concordar com a jovem mãe quanto à "fonte" da rebeldia juvenil. Após dizer isso, ela me falou dos sonhos: Gostaria, caso houvesse possibilidade, de vir a trabalhar num dos nossos colégios para que, desta forma, os filhos pudessem ter uma educação cristã e, assim, vivessem a mesma fé professada por ela.
Conversando com a minha esposa sobre isso, a certa altura ela me falou o seguinte: "Como ela vai se manter? Como ela iria sustentar quatro crianças, ainda que - por uma hipótese improvável - conseguisse um emprego próximo de um dos nossos colégios?"
Em seguida, ela deu o "tiro de misericórdia" nas pretensões da nossa sofredora irmã de igreja: "O máximo que ela poderia conseguir é um trabalho como faxineira e, com isso, não iria dar nem sequer para sustentar as crianças!" Ela estava certa. Infelizmente, era a dura realidade dos fatos!
Olha, como disse antes, esta não foi a primeira vez e, com certeza, não será a última em que me deparo com esse tipo de situação. No entanto, confesso que, desde a primeira, eu ainda me emociono e me sinto totalmente frustrado; gostaria, honestamente, de poder fazer mais, muito mais; mas, infelizmente, não posso!
Neste momento, eu me lembro de algumas das várias situações em que me vi confrontado com a impotência humana:
* Um jovem, num dos distritos em que trabalhei no Espírito Santo, agarrou o meu braço e, chorando, implorou: "Pastor, por favor, me tira daqui! Arranja uma vaga pra mim numa clínica adventista de recuperação de drogados, porque se eu ficar aqui eu vou morrer!"
Neste momento, eu me lembro de algumas das várias situações em que me vi confrontado com a impotência humana:
* Um jovem, num dos distritos em que trabalhei no Espírito Santo, agarrou o meu braço e, chorando, implorou: "Pastor, por favor, me tira daqui! Arranja uma vaga pra mim numa clínica adventista de recuperação de drogados, porque se eu ficar aqui eu vou morrer!"
* Consegui enviar alguns jovens para os nossos colégios - alguns aproveitaram bem a chance, outros nem tanto... - mas, sinto no peito umas pontadas de frustração, sempre que lembro isso, por não ter podido conduzir para lá outro tanto de jovens promissores.
* Numa das visitas feitas a um dos bairros mais pobres de Uberlândia junto com o irmão Valmir, na época obreiro bíblico do meu distrito, ele me apresentou o Pedrinho. Com quatro anos de idade, ele é o tipo de garoto que todo mundo quer abraçar e beijar. O obreiro me disse emocionado: "Pastor Lira, eu creio que Deus tem um plano na vida deste menino: De ele ser um Pastor ou, de alguma forma, ser um grande homem na Causa de Deus!"
Futuro AbortadoAntes de chegarmos à casa de um barbeiro que estava recebendo estudos bíblicos e se preparando para o batismo, o lugar onde eu iria conhecer finalmente o Pedrinho, o obreiro me contou uma série de histórias daquelas que cortam o coração.
Numa delas, o menino estava tomando o lanche à tarde na casa do barbeiro e este ficou intrigado pelo fato de o menino ter comido apenas uma banda do pão e lhe indagou o motivo:
- Pedrinho, por que você está deixando a metade do pão? Você, hoje, está sem fome?
Numa delas, o menino estava tomando o lanche à tarde na casa do barbeiro e este ficou intrigado pelo fato de o menino ter comido apenas uma banda do pão e lhe indagou o motivo:
- Pedrinho, por que você está deixando a metade do pão? Você, hoje, está sem fome?
- Não é que os meus irmãozinhos, hoje, não comeram nada e eu estou guardando esse pedaço pra levar pra eles! - respondeu o garoto.
Mesmo sem conhecer direito o obreiro - apenas pelo acompanhar atento o estudo bíblico - aquela criancinha percebeu o valor do que estava sendo ensinado e entendeu que aquilo seria útil também para a sua mãe. Isso fez com que, certo dia, ele abordasse o obreiro bíblico e, literalmente, puxando-o pelo braço, lhe fizesse um singelo e tocante pedido:
- Irmão Valmir, por favor, vai lá em casa que a mamãe está precisando muito de Deus!
Essas e muitas outras demonstrações de inteligência e percepção das coisas espirituais desta criança, contrastadas com a miséria em que vive e o quadro de completo desajuste familiar (o pai é um presidiário e a mãe, na ausência deste, vive de forma irregular com outro indivíduo), me fazem indagar: O que vai ser esta criança? Que futuro pode ter uma criança nestas condições?
E as outras três crianças, filhos da irmã do drama que relatei logo no início? O que o futuro lhes reserva? Como ajudar a esta mãe e a estas crianças, de forma a assegurar-lhes uma condição humanamente digna e, também, a esperança da vida eterna com Cristo?
- Irmão Valmir, por favor, vai lá em casa que a mamãe está precisando muito de Deus!
Essas e muitas outras demonstrações de inteligência e percepção das coisas espirituais desta criança, contrastadas com a miséria em que vive e o quadro de completo desajuste familiar (o pai é um presidiário e a mãe, na ausência deste, vive de forma irregular com outro indivíduo), me fazem indagar: O que vai ser esta criança? Que futuro pode ter uma criança nestas condições?
E as outras três crianças, filhos da irmã do drama que relatei logo no início? O que o futuro lhes reserva? Como ajudar a esta mãe e a estas crianças, de forma a assegurar-lhes uma condição humanamente digna e, também, a esperança da vida eterna com Cristo?
Salvando do Fogo
Faz alguns anos, houve um solene desfile na cidade de Nova York. Na ocasião, todas as viaturas do Corpo de Bombeiros circularam com as sirenes ligadas. Logo atrás, seguia um grupo enorme de pessoas - homens e mulheres, idosos, jovens e crianças - com faixas que diziam: "Todas estas pessoas foram salvas pelos valorosos bombeiros de Nova York".
A epístola de Judas nos faz este veemente apelo: "Tenham pena dos que têm dúvidas; salvem e tirem essa gente do fogo" (Judas, v. 22, BLH). E Jesus nos lembra: "O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes" (Mateus 25:40).
Façamos tudo que estiver ao nosso alcance para salvar estas pessoas! Empreendamos sacrifícios para salvá-las! Isso poderá ser feito, quem sabe, através da doação de um uniforme do Clube de Desbravadores, para que possam receber carinho, auto-estima e lições para a eternidade; ou, ainda, ajudando a manter os estudos delas em uma escola ou colégio cristão.
As possibilidades de ajudar são inúmeras, assim como são inúmeras as pessoas necessitadas; basta querer ajudar. Neste momento, eu me lembro da frase que ouvi várias vezes do valoroso irmão Antônio Gregório, falecido recentemente: "É, Pastor Lira, mais ajuda quem quer ajudar do que quem pode ajudar!"
Com a idade avançada, mais de 90 anos, ele ainda fazia trabalho missionário e se preocupava com a salvação das pessoas. O seu neto, o querido irmão Paulo Kanai, me contou, emocionado, que, mesmo no leito de dor, o seu único pedido foi: "Compre 10 Bíblias para dar a cada um dos médicos e enfermeiras!"
Faz alguns anos, houve um solene desfile na cidade de Nova York. Na ocasião, todas as viaturas do Corpo de Bombeiros circularam com as sirenes ligadas. Logo atrás, seguia um grupo enorme de pessoas - homens e mulheres, idosos, jovens e crianças - com faixas que diziam: "Todas estas pessoas foram salvas pelos valorosos bombeiros de Nova York".
A epístola de Judas nos faz este veemente apelo: "Tenham pena dos que têm dúvidas; salvem e tirem essa gente do fogo" (Judas, v. 22, BLH). E Jesus nos lembra: "O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes" (Mateus 25:40).
Façamos tudo que estiver ao nosso alcance para salvar estas pessoas! Empreendamos sacrifícios para salvá-las! Isso poderá ser feito, quem sabe, através da doação de um uniforme do Clube de Desbravadores, para que possam receber carinho, auto-estima e lições para a eternidade; ou, ainda, ajudando a manter os estudos delas em uma escola ou colégio cristão.
As possibilidades de ajudar são inúmeras, assim como são inúmeras as pessoas necessitadas; basta querer ajudar. Neste momento, eu me lembro da frase que ouvi várias vezes do valoroso irmão Antônio Gregório, falecido recentemente: "É, Pastor Lira, mais ajuda quem quer ajudar do que quem pode ajudar!"
Com a idade avançada, mais de 90 anos, ele ainda fazia trabalho missionário e se preocupava com a salvação das pessoas. O seu neto, o querido irmão Paulo Kanai, me contou, emocionado, que, mesmo no leito de dor, o seu único pedido foi: "Compre 10 Bíblias para dar a cada um dos médicos e enfermeiras!"
Sigamos o exemplo do irmão Gregório, da irmã Miriam (de Guarulhos, sobre quem vou escrever aqui em breve) e de tantos outros heróis anônimos da pregação do Evangelho! E, muito em breve, teremos a alegria de ver um desfile de centenas de milhares, milhões de salvos pelas ruas da Nova Jerusalém!
Nesta ocasião solene, junto com o regozijo por estarmos ali com Jesus, haverá o gozo inefável de contemplarmos estas pessoas queridas que, através do nosso testemunho de fé, esforços e sacrifícios de amor, foram salvas da destruição final, salvas do fogo eterno!
Nesta ocasião solene, junto com o regozijo por estarmos ali com Jesus, haverá o gozo inefável de contemplarmos estas pessoas queridas que, através do nosso testemunho de fé, esforços e sacrifícios de amor, foram salvas da destruição final, salvas do fogo eterno!
- Pastor Elizeu C. Lira, Coordenador da Missão Global Frutal
Culto com interessados e estudantes da Bíblia na casa do Pr. Lira, numa sexta à noite...
Você poderá ler outros artigos iguais a estes, ver centenas de fotos e acompanhar as notícias deste campo missionário através do blog: http://missaoglobalfrutalmg.blogspot.com.br/
Caso queira participar mais ativamente destas aventuras espirituais e ver a multiplicação destes verdadeiros milagres modernos, auxilie-nos de alguma das seguintes formas:
1. Ore diariamente pelo trabalho aqui nesta região desafiadora: Ore, mui especialmente, pelo Pastor Elizeu Lira e pela valorosa equipe de obreiros – atualmente composta por 7 pessoas: 1. Valmir; 2. Ideraldo; 3. Paulo Gerson; 4. Miguel; 5. Nilton; 6. Diego; 7. Janete.
2. Atenda ao clamor divino: “À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16:9). Este é um chamado/desafio de Deus para homens e mulheres 100% comprometidos com o Senhor Jesus e realmente desejosos de Sua breve volta a este mundo. Estamos convocando fiéis adventistas do sétimo dia, profissionais liberais ou indivíduos já aposentados, para se fixarem numa das cidades abaixo (vejam o nosso banner) e, assim, nos auxiliarem na evangelização deste vasto território – Missão Global – ainda não alcançado com a plena pregação da Mensagem da Volta de Jesus. Estamos recrutando, também, obreiros voluntários e, neste caso específico, concedendo durante seis meses a um ano, conforme a situação requerer, auxílios de aluguel que variam de 50% a 100%. Interessados, favor entrar em contato conosco: mglobalfrutal@gmail.com
3. Adote uma destas cidades e, dessa forma, forneça mensalmente os recursos financeiros para aluguel de salão e/ou salários de obreiros bíblicos para realizarem a obra de evangelização destes locais 100% Missão Global. Você poderá entrar em contato: mglobalfrutal@gmail.com e/ou fazer os depósitos ou doações diretamente numa das contas da Missão Global Frutal: a) Bradesco: Agência 3252 – Conta Corrente: 34075-8 b) Itaú Agência 9278 – Conta Corrente: 24651-8
4. Divulgue este trabalho e as suas reais necessidades e os milagres que Deus está realizando aqui nesta vasta região junto a familiares e queridos irmãos – que, porventura, tenham o coração voltado para a obra de salvação de almas e possam nos ajudar neste sentido;
3. Adquira e divulgue – para efeito de aquisições – o livro “A Ilusão de Avatar ou a Realidade do Céu?” e as seis (6) coletâneas de sermões que lançamos no Concílio da DSA, em Foz do Iguaçu, cujos lucros estamos destinando 100% para pagamento de salários de obreiros e outras despesas do Evangelismo;
4. Auxilie-nos na compra de materiais para construção e aquisição de terrenos nas seguintes localidades:
- Conceição das Alagoas: R$ 50.000,00 (preço médio)
- Planura: R$ 25.000,00 (preço médio)
- Pirajuba: R$ 25.000,00 (preço médio)
- Campo Florido: R$ 25.000,00 (preço médio)
- Itapagipe: R$ 25.000,00 (preço médio)
- Alexandrita: R$ 30.000,00 (preço médio)
- Campina Verde: R$ 40.000,00 (preço médio)
Plena Garantia de Êxito
“[...] Consagrados homens e mulheres são necessitados para estar como árvores frutíferas de justiça nos lugares desertos da Terra. Como recompensa de seus abnegados esforços para semear as sementes da verdade, haverão de segar colheita farta. Ao visitarem uma família após outra, abrindo as Escrituras, aos que jazem em trevas espirituais, muitos corações serão tocados”. – EGW, Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 85.
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